Homem discute com a ex-mulher e joga o próprio filho de 11 meses de janela de carro

Bebê foi resgatado por populares e passa bem.

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BRASIL – Um homem de 40 anos foi preso em flagrante após jogar o filho, de 11 meses, pela janela do carro em movimento após discutir com a ex-mulher em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O caso ocorreu por volta de 21h desta quinta-feira, 22. As informações são do Terra.

O delegado regional Eduardo Hartz, explicou que o suspeito estava no carro com a ex-companheira e o filho de ambos, o bebê de 11 meses. Dentro do veículo, houve uma discussão entre os pais da criança e o homem arremessou o próprio filho pela janela.

“A mãe da criança ou desceu do carro em movimento ou foi jogada para fora. Isso não está bem claro ainda e será apurado. E depois disso, ela sofreu ainda um atropelamento ali pelo próprio carro e acabou se lesionando”, explicou a autoridade policial.

A criança foi socorrida por populares e levada a uma unidade de atendimento, onde passa bem. Já a mãe, que teve lesões mais graves, está internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Geral, mas está estável.

De acordo com o delegado, populares que estavam no local da ocorrência se revoltaram e agrediram o homem. Ele sofreu lesões e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

O agressor foi preso em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio – em relação à criança – e por tentativa de feminicídio – em relação à mulher.

Segundo a autoridade policial, o homem já tinha histórico de violência doméstica contra a ex-mulher.

“No ano passado, houve uma ocorrência de lesão corporal. Foram decretadas as medidas protetivas e, em princípio, ele não chegou mais perto dela naquela oportunidade. Algum tempo depois, violando a medida protetiva, acabou invadindo a casa dela. Na oportunidade, ele foi preso e teve a preventiva decretada. Ele seguiu preso, até que houve uma certa reconciliação e ele foi posto em liberdade. Então, de lá pra cá, não tinha nenhuma medida protetiva vigente”, relatou Hartz.

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