Plano de Biossegurança reacende discussão sobre sucateamento das universidades

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Manaus – O retorno às atividades acadêmicas presenciais no contexto da pandemia do coronavírus coloca no centro do debate a política de sucateamento orçamentário das universidades públicas. É o que afirma o presidente da ADUA, professor Marcelo Vallina, sobre o Plano de Biossegurança da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O Conselho Universitário aprovou, na terça-feira (13), o documento que reúne as diretrizes para a proteção da vida e saúde da comunidade acadêmica e visitantes da universidade.

“A volta às atividades presenciais significará a necessidade de reformas de infraestrutura e manutenção predial, de ampliação de contratos de serviços de limpeza e conservação, além da avaliação das condições epidemiológicas das regiões onde a Ufam tem campus. Qualquer possibilidade de retorno presencial implica numa criteriosa análise dessas condições”, comentou Vallina, acrescentando que isso relaciona-se diretamente com os problemas de infraestrutura e de custeio das universidades.

Processo

O Plano de Biossegurança foi aprovado em reuniões dos conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), no dia 15 de junho, de Administração (Consad), em 24 de junho, e Consuni, nos dias 13 e 14 de julho. “Participamos da reunião do Consuni, é importante destacar que foi uma construção coletiva em que se discutiram e aprovaram quais devem ser as condições necessárias para um retorno presencial ao trabalho”, comentou o presidente da ADUA.

De acordo com informações da Ufam, o Plano reúne as recomendações que deverão ser seguidas pela comunidade a fim de atenuar a propagação da Covid-19 na universidade. Entre as diretrizes estão uso obrigatório de máscara, higienização de veículos institucionais e escalonamento dos frequentadores de Restaurantes Universitários e lanchonetes. O documento completo será disponibilizado em breve.

As orientações gerais do Plano deverão ser adequadas à cada unidade. Pró-reitorias, unidades acadêmicas e demais setores irão nomear sua Comissão Local de Biossegurança (CLBio-Unidade), que será responsável, conforme a Ufam, a adequar o plano para a unidade, supervisionar o cumprimento das ações, solicitar os materiais relacionados ao enfrentamento da pandemia, entre outras atividades.

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