Viúva e filha de ex-militar simularam roubo de arsenal para não compartilhar herança.

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“Elas agora vão responder, após a finalização dos inquéritos policiais, por falsa comunicação de crime, falsidade ideológica, fraude processual, e também estelionato.

Parte do arsenal com 108 armas do ex-militar Fernando Valente, que faleceu em 2018, foram recuperadas após serem vendidas pela viúva e filha do policial. Elas forjaram o roubo para não compartilhar o patrimônio com os demais herdeiros da família. Após as investigações, que duraram 25 dias, o plano foi descoberto durante a Operação ‘Néphila’, deflagrada na manhã desta quarta-feira (28) em Manaus.

A polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão do armamento. Conforme o delegado Cícero Túlio, titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), a ações policiais iniciaram após o depoimento da família sobre o roubo das armas, no dia 03 de outubro deste ano. O veículo da família, junto ao carro incendiado dos supostos assaltantes, que foram encontrados um dia depois do suposto roubo.

“As investigações se aprofundaram e a gente conseguiu investigar que na verdade não havia a efetiva ação desse assalto, e que na verdade houve uma simulação por parte das autoras que figuram como supostas vítimas afim de ludibriar entendimento de magistrados do ministério público em uma ação de inventário, na qual ela figura na qualidade de inventariante”, explicou Cícero Túlio.

As autoras venderam 37 armas da coleção, desde o ano de 2018, ano de falecimento do coronel Fernando Valente. Com a informação, a polícia coletou informações que levassem até os compradores das armas, vendidas até mesmo com recibo. As pistas foram deixadas em aparelhos celulares e notebooks da viúva, de 42 anos e da à filha, de 24 anos e ainda uma companheira dela de 25 anos, que não tiveram os nomes revelados.

“Elas agora vão responder, após a finalização dos inquéritos policiais, por falsa comunicação de crime, falsidade ideológica, fraude processual, e também estelionato. Tendo em vista que venderam esses armamentos para várias pessoas que acreditavam de boa fé que estavam adquirindo armas de fogo legalizadas, a partir de determinações judiciais, o que ainda não havia acontecido”, disse o titular da Derfv.

A polícia continua investigando outras pessoas que podem estar envolvidas ao plano de venda do arsenal de armas da família. A operação será intensificada para que seja possível identificar todas as outras pessoas que possam estar envolvidas no caso.

Fonte: D24am.

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