MUNDO – Cerca de 70 homens armados, nem todos combatentes do Hamas, chegaram a Kfar Azza munidos de armas, granadas e facas, tendo como alvo civis e as suas casas. Muitas famílias foram queimadas vivas. As forças israelitas ficaram chocadas com o cenário que encontraram.
As forças israelitas encontraram dezenas de crianças mortas, a maioria bebês decapitados, quando entraram na vila de Kfar Azza, a menos de três quilômetros de Gaza, segundo a imprensa estrangeira, que foi chamada a testemunhar o massacre.
Os soldados, muitos reservas, chegaram a esta pequena vila sem saber o que iriam encontrar. “Nunca vimos nada assim”, berços tombados, corpos espalhados, casas e carros queimados.
Cerca de 70 homens armados, nem todos combatentes do Hamas, chegaram a Kfar Azza munidos de armas, granadas e facas, tendo como alvo civis e as suas casas. Muitas famílias foram queimadas vivas. As forças israelitas ficaram chocadas com o cenário que encontraram, descreveram fontes locais à CNN Portugal.
Normalmente, por todo o país, os israelitas têm um minuto e meio desde que ouvem as sirenes de alarme para chegar aos abrigos. Mas, nesta vila, o som das explosões chegou primeiro.
O major-general Itai Veruv, um oficial israelita no local, disse ao The New York Times, que“não é uma guerra nem um campo de batalha, é um massacre”. “É algo que nunca vi na minha vida.”
Esta foi uma das zonas mais afetadas pelo ataque terrorista do Hamas, conforme o El Mundo. O número de mortos em Kfar Azza representa quase um terço das vítimas mortais do ataque de sábado, que, segundo o último balanço, fez já 900 mortos do lado israelita.