O secretário municipal Extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, e o procurador-geral do município, Rafael Albuquerque, atenderam a ofício protocolado por vereadores
Atendendo a ofício protocolado pelos vereadores, o secretário municipal Extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, e o procurador-geral do município, Rafael Albuquerque, estiveram na Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta quarta-feira (9), para prestar informações sobre o possível uso do carro e servidor da prefeitura por familiares do chefe do Executivo.
“Não houve nenhum dinheiro, não houve passagem, não houve diária ou nenhum deslocamento pago com dinheiro público. A segurança é feita de forma intermitente, que pode ser feita por turno, por ronda, por demanda ou por mote própria do segurança que verifica se deve ir ou não. O prefeito não teve participação, não deu determinação nenhuma. Na hora do evento policial ele estava no Hospital Adventista, em um procedimento médico”, disse.
O presidente da CMM, vereador Joelson Silva (PSDB), considerou que a presença dos representantes da prefeitura foi de extrema importância, além de ter prestado esclarecimentos, “naquilo que eles puderam fornecer de informações”.
“Eu acredito que a Câmara cumpre o seu papel. Nós íamos esperar para que a questão do inquérito policial pudesse avançar mais, para que pudéssemos ter um conhecimento melhor sobre o que está acontecendo. Existe um inquérito, também, tratando dessa situação. Então, concernente a isto nós estamos tranquilos, nós vamos cumprir o nosso papel com imparcialidade com tranquilidade e serenidade”, afirmou.
Para o vice-líder do prefeito na CMM, vereador Coronel Gilvandro Mota (PTC), este ainda não era o momento certo para discutir o assunto na Câmara, pois os fatos em torno do caso Flávio ainda estão sendo investigados.
“Isso ficou bem claro para a sociedade, que não tem como a Câmara fazer alguma coisa, porque não compete a ela, nem apurar os atos praticados possivelmente pelos servidores da prefeitura e nem cabe investigar esse ilícito penal praticado que culminou na morte do engenheiro Flávio”, acrescentou.
O vereador Diego Afonso (PDT) reiterou que é preciso respeitar a competência de cada Poder. “A pergunta era se, de fato, houve um comando por parte da Casa Civil, Militar ou quem quer seja da prefeitura, e não houve. E da mesma forma se o carro e se os militares envolvidos eram da Casa Militar”, falou. “Como o fato expôs esta casa e o crime foi politizado, de fato, quanto antes a prefeitura se dispôs a vir nessa casa, prontamente os vereadores estavam prontos para debater e fazer as perguntas necessárias, pertinentes a fiscalização do Executivo”, completou.