Os venezuelanos foram realocados, nesta sexta-feira (30), em overlays (barracas) e toldos instalados na área próxima ao Terminal Rodoviário de Manaus, como parte da ação humanitária.
Manaus – Ao menos cem refugiados venezuelanos que estavam abrigados, temporariamente, na Arena Amadeu Teixeira, bairro Flores, zona centro-sul, foram realocados, nesta sexta-feira (30), para overlays (barracas) e toldos instalados na área próxima ao Terminal Rodoviário de Manaus, como parte das ações da operação ‘Acolhida’. A prefeitura vem prestando apoio às atividades, sensibilizando e orientando as famílias venezuelanas, referente ao novo modelo de espaço, por meio da equipe do serviço especializado de abordagem social.
“Nesses dias de ação, a prefeitura esteve sempre presente, para, de forma conjunta, agilizar a operação. Buscamos oferecer uma acolhida digna a essas famílias, que vieram de uma crise e necessitam de ajuda. Por isso, várias secretarias estão integradas conforme as orientações do prefeito Arthur Virgílio Neto”, destacou a titular da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Conceição Sampaio.
Também participam da ação, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), atuando na limpeza do local e retirando entulhos; a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), contribuindo com o saneamento básico e demais processos de estrutura, além da Gestão de Trânsito, do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), auxiliando no fluxo de veículos na área.
Ações integradas
Coordenada pelo Ministério da Defesa e reunindo secretarias municipais e estaduais, além da Organização Internacional de Migração (OIM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a operação foi lançada em 2018, pelo governo federal, em Roraima.
As entidades atuam em conjunto nas ações de acolhimento aos venezuelanos, como fornecimento de refeições, serviços de saúde, direcionamento para abrigos e a regularização documental dos refugiados, que queiram permanecer no Brasil e ser distribuídos para outras regiões, juntamente com suas famílias.
Fonte: d24am