Morte de Senna completa 30 anos

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BRASIL – Neste 1º de maio de 2024, recordamos um dos momentos mais tristes da história do automobilismo. Há exatos 30 anos, durante o Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1, realizado no Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, Itália, o mundo perdia um de seus maiores ícones das pistas, Ayrton Senna.

Às 9h13 pelo horário de Brasília, na 7ª volta da corrida, Senna perdeu o controle de sua Williams e chocou-se violentamente contra o muro da curva Tamburello. O impacto foi fatal, e o Brasil ficou em choque com a perda do piloto, aos 34 anos. Seu corpo foi transportado de helicóptero para o Hospital Maggiore, em Bolonha, onde foi declarada sua morte.

Hoje, enquanto completamos três décadas desde essa trágica data, as homenagens a Senna continuam. No Parco delle Acque Minerali, próximo ao circuito de Ímola, uma escultura de bronze erguida em 2014 presta reverência ao ídolo. Milhares de fãs de todo o mundo se aproximam para prestar suas homenagens, tocando, fotografando e deixando lembranças ao lado da estátua.

No Brasil, o “Diário Popular” recorda o momento em que a notícia do acidente chegou à redação. Em um domingo de folga, o telefone tocou repetidamente, interrompendo o sono de um repórter. Era o chefe, informando sobre o acidente de Senna e solicitando cobertura imediata. A TV transmitia imagens preocupantes, e a comoção tomava conta dos brasileiros.

Em São Paulo, na Vila Maria, bairro da Zona Norte, a Torcida Ayrton Senna (TAS) se reunia na antiga casa que o piloto havia cedido no início de sua carreira. A notícia da morte de Senna foi recebida com choque e desespero pelos membros da TAS, que se reuniam em frente à televisão, aguardando atualizações.

O presidente da TAS, Adilson Carvalho de Almeida, tentava conter as lágrimas enquanto falava sobre o ídolo perdido. O ambiente, outrora de celebração e admiração, transformou-se em um mar de tristeza e desolação.

Nas ruas, o luto se espalhou rapidamente. Centenas de pessoas se reuniram em frente à casa de Senna, enquanto vendedores ambulantes ofereciam lembranças do piloto, numa cena que misturava o pesar com o comércio oportunista.

Trinta anos se passaram desde aquele fatídico dia, mas o legado de Ayrton Senna continua vivo nos corações dos fãs e nas homenagens que perpetuam sua memória nos circuitos e além deles.

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