Marcha da Maconha acontece neste sábado (25) em Manaus

Ao final do percurso, o evento contará com diversas atrações culturais, microfone aberto para MC’s, poetas e poetisas

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Manaus/AM – Acontece neste sábado (25), a partir das 15h na Praça da Saudade, Centro, a Manifestação da Marcha da Maconha Manaus 2022. O tema deste ano será “Pelo fim da guerra, vencendo a fronteira do preconceito”, com acesso livre para todos que desejam participar.

Após dois anos sem mobilizações por causa da pandemia, a Marcha da Maconha Manaus volta para as ruas da cidade em um grande ato popular e autônomo de luta por direitos e pelo fim da guerra as drogas que tanto assola nossa região de tríplice fronteira com surgimento de facções, disputa de domínio entre milícia e traficantes.

O percurso segue pela Av. Epaminondas, Rua 10 de Julho, Av. Getúlio Vargas, Praça da Polícia, Av. Sete de Setembro (sentido Cachoeirinha) e finaliza na Praça Desembargador Paulo Jacob. 17:20h Atividade Cultural: Praça Desembargador Paulo Jacob – Praça do BK – Centro

“Entendemos um modelo ultrapassado de leis que culminam nessas tragédias. Portanto estamos na rua para nos mobilizar e demonstrar nossa insatisfação. Faremos um circuito de atividades que antecedem a Marcha, também apresentamos discussões que são transversais como a luta antimanicomial, a redução de Danos, o encarceramento em massa e as políticas de drogas no Brasil”, afirma a comissão organizadora.

Ao final do percurso, o evento contará com diversas atrações culturais, microfone aberto para MC’s, poetas e poetisas apresentarem, bandas, Dj’s, exposições de artes e produtos, performances e mais.

“Entendemos que o cultivo da maconha deve ser um direito de todas as pessoas que desejam. Também exigimos a libertação imediata de todos que se encontram encarcerados por crimes relacionados às drogas, com reparação histórica, sobretudo ao povo negro, principal vítima da marginalização promovida pelos escravocratas e aqueles que os descendem. Por motivos racistas o Brasil foi um dos primeiros países a proibir a maconha e pelos mesmos motivos devemos servir de exemplo ao mundo na legalização, implementando um modelo que contemple as nossas históricas demandas sociais, pondo fim na guerra às drogas, que já se mostrou ineficiente em todo plano internacional, com seus diversos modelos aplicados”, declara a equipe organizadora.

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