Justiça decreta prisão temporária de investigado no caso de jornalista e indigenista

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Manaus/AM – Amarildo da Costa de Oliveira, investigado no caso de desaparecimento do indigenista e servidor público Bruno da Cunha Araújo e do jornalista inglês Dominic Mark Phillips teve decretada a prisão temporária de 30 dias, nesta quinta-feira (9), para investigação do caso ocorrido em Atalaia do Norte (a 1.138 quilômetros a oeste de Manaus). O investigado também responde a processo por crime do Sistema Nacional de Armas.

A juíza Jacinta Silva dos Santos, titular da Comarca do município, atendeu ao pedido da Delegacia de Polícia Civil em Atalaia do Norte e determinou a prisão temporária em procedimento de investigação criminal, instaurado para apurar o desaparecimento do indigenista e do jornalista.

O período decretado foi por 30 dias corridos, podendo ser prorrogado por mais 30. Conforme o Juízo da Comarca de Atalaia do Norte, devido a esse processo, que tramita sob Segredo de Justiça, por estar relacionado a crime hediondo, o investigado ficará preso.

Durante a audiência de custódia, Amarildo foi assistido pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE/AM), cuja participação ocorreu por videoconferência, assim como o representante do Ministério Público Estadual (MPE/AM). A magistrada e o custodiado participaram presencialmente, na sede do fórum, em Atalaia. A audiência terminou um pouco antes das 20h, horário local, quase 22h no horário de Brasília.

O investigado também é parte em outro processo, este por crimes do Sistema Nacional de Armas (Lei n.º 9.437/1997, que estabelece condições para o registro e o porte de armas de fogo, define crimes e dá outras providências) e, nesse caso específico, após realização de audiência de custódia, foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão.

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