Nesta sexta-feira (29), as Forças Armadas de Israel anunciaram uma operação que resultou na morte do chefe da unidade de mísseis e foguetes do movimento xiita libanês Hezbollah, Ali Abdel-Hassan Naim. O ataque ocorreu na cidade de Zuria, localizada no centro do Líbano.
Ao mesmo tempo, outro bombardeio israelense atingiu a região de Aleppo, no norte da Síria, deixando ao menos 42 soldados sírios e combatentes do Hezbollah mortos, conforme relatado pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido.
Segundo informações das Forças Armadas de Israel, Naim era uma figura de grande importância dentro da estrutura do Hezbollah, sendo considerado uma “fonte significativa de conhecimento” no que diz respeito ao lançamento de foguetes. Sua eliminação é vista como um golpe para as operações do grupo na região, especialmente no que diz respeito ao planejamento e execução de ataques contra Israel.
O Hezbollah é um grupo de muçulmanos xiitas do Líbano que têm um partido com representação no Legislativo do país e um braço armado. Historicamente apoiados pelo Irã, eles têm enfrentado as forças israelenses ao longo da fronteira entre Líbano e Israel.