AMAZONAS- O Festival de Parintins 2024 chegou ao fim no último fim de semana, mas para um grupo de turistas, a dor de cabeça continua após terem sido vítimas de um golpe de falsa hospedagem na ilha tupinambarana. Os viajantes, provenientes de diversos estados brasileiros, acusam Wyllian Pinheiro de vender pacotes turísticos fraudulentos.
Segundo relatos, o golpe teria afetado oito pessoas, resultando em um prejuízo estimado de quase R$30 mil apenas em pagamentos por serviços que não foram prestados, as informações são do site Segundo a Segundo. Uma das vítimas, o militar Renan Gonçalves, contratou um serviço de hospedagem em um barco para os três dias de festival, que incluiria acesso a shows de artistas nacionais em um clube de Parintins.
Renan explicou que tomou a decisão baseado em recomendações de um amigo de Manaus, que havia participado do mesmo evento no ano anterior. “Ele me enviou fotos da embarcação e tudo parecia conforme prometido”, lamentou a vítima.
No entanto, ao desembarcar na ilha, Renan e os demais turistas perceberam que haviam caído em um golpe. O problema começou dois dias antes do festival, quando Wyllian alegou um defeito no motor de partida do barco originalmente contratado.
“No dia da partida, ele ligou para meu amigo dizendo que não poderia nos levar devido ao problema no motor. Propôs colocar-nos em um barco alternativo de um amigo, assegurando que seríamos realocados nos camarotes”, relatou Renan.
Como alternativa, os turistas foram direcionados a um barco completamente diferente do contratado, apesar de terem pago até R$9 mil pelo serviço original.
“Ele criou um grupo com todas as pessoas do barco alternativo, prometendo que seríamos transferidos para o barco original. Mas quando o dia do festival chegou, ele simplesmente não respondeu mais. Para alguns, disse que houve problemas no barco e que teríamos que voltar para Manaus”, desabafou Renan.
Outra vítima, João Paulo Reis, também relatou ter pago por um pacote que incluía hospedagem em um iate com todas as comodidades, além de ingressos para duas noites no festival.
“Era um pacote completo, que variava de R$4 mil a R$5 mil. Ele prometeu uma cabine luxuosa no iate, com bebidas, comida e ingressos adicionais para o festival”, explicou João Paulo.
As vítimas agora buscam soluções legais para reaver seus prejuízos e alertam outros turistas sobre os riscos de pacotes turísticos não verificados.
