Amazonas – A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro foi oficializada nesta quarta-feira (26), durante sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado.
O colegiado será responsável por investigar os eventos ocorridos no fatídico ataque à sede dos Três Poderes durante as manifestações de 08 de janeiro.
Como votou a bancada do Amazonas O texto que propôs a criação da CPMI é de autoria do deputado André Fernandes (PL-CE), e recebeu apoio de 245 deputados e 39 senadores. Dos 11 parlamentares da bancada federal do Amazonas, apenas quatro foram favoráveis à comissão: os deputados Fausto Santos Jr (União Brasil), Capitão Alberto Neto (PL) e Amom Mandel (Cidadania), além do senador Plínio Valério (PSDB). Por outro lado, os que não votaram a favor da investigação foram os deputados Átila Lins (PSD), Adail Filho (Republicanos), Saullo Vianna (União Brasil), Silas Câmara (Republicanos) e Sidney Leite (PSD). Além deles, os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) também foram contrários. Divisão dos Blocos Agora, resta a indicação dos 32 integrantes da comissão, sendo 16 deputados e 16 senadores, pelos blocos partidários.
As indicações serão feitas proporcionalmente aos blocos partidários tanto da Câmara quanto do Senado. O maior bloco da Câmara, comandado pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), vai indicar cinco deputados, incluindo o presidente ou relator.
O segundo maior bloco da Câmara poderá indicar quatro deputados, e a federação de esquerda liderada pelo PT terá direito a dois indicados. A federação PSOL e Rede terá só uma vaga. No Senado, o bloco formado por MDB, União Brasil, PDT, PSDB e Podemos vai indicar seis dos 16 senadores, e o bloco do PT, PSD e PSB vai indicar outros cinco. Já o grupo formado por PL e Novo pode indicar três, e o bloco de PP e Republicanos terá dois representantes. Investigações A CPMI dos Atos de 8 de Janeiro será responsável por investigar os eventos ocorridos no ataque à sede dos Três Poderes, incluindo a invasão do Congresso Nacional e a colocação de fogo em algumas partes do prédio.
A comissão deve apurar a participação de grupos extremistas, a relação entre esses grupos e autoridades, além da responsabilidade do Governo Lula no evento, após a crise do GSI.
