AMAZONAS – O prefeito Saul Bemergury de Tabatinga está na mira do ministério público por, supostamente, participar de um esquema de combustível, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e corrupção.
Saul Bemergury beneficiou o ‘Posto Irmãos Nunes Comércio Varejista de Combustíveis LTDA, com o montante de R$4.646.000,00 (quatro milhões, seiscentos e quarenta e seis mil reais) para fornecer combustível ao município.
Com um capital social registrado de R$600 mil, a empresa possui dois sócios: Thiago Moreno Nunes e Bruno Moreno Nunes. Ela fica localizada no bairro Rui Barbosa, no município.
Essa não é a primeira vez que o prefeito de Tabatinga firma uma licitação superfaturada com a empresa de Thiago Nunes. Segundo denúncias, Saul seria o principal dono, mas nomeou os irmãos Nunes para serem laranjas.
Alguns anos atrás esse mesmo empresário foi alvo de denúncias por participar de um esquema de combustível, fraude
Licitações, lavagem de dinheiro e corrupção, junto ao prefeito Saul Bemergury e o
Prefeito Zé Eufrásio de Amaturá, que já estar sendo investigado pelo ato.
Entenda o esquema
A empresa do atual prefeito do município de Amaturá, Jose Augusto Eufrásio, foi citada em um esquema de combustível entre os prefeitos de Tabatinga e o ex-prefeito de Amaturá, João Braga, acusado de supostas irregularidades na aquisição de combustíveis no período de 2010 a 2015.
Segundo a denúncia, o prefeito de Tabatinga, na época do esquema, usava dois “laranjas” de uma empresa chamada Irmãos Nunes Comércio Varejista de Combustíveis Ltda, para adquiri a licitação com valor super faturados, Thiago Nunes é um dos sócios dessa empresa.
João Braga (ex-prefeito de Amaturá), começou e José Eufrásio continuou repetindo a mesma prática que realizava com ele. Continua usando um laranja para ganhar, desviando dinheiro público do município de Amaturá, superfaturando o preço e a quantidade dos combustíveis e seus derivados. Em 2024 essa prática continua acontecendo.
Segundo as denúncias, o prefeito de Tabatinga, Saul Bemergury e o prefeito de Amaturá, José Eufrásio, ainda continuam favorecendo a empresa de Thiago Nunes.
Polêmicas
Essa não é a primeira vez que Saul Bemerguy realiza contratos “duvidosos”. Em outubro de 2020, ele pretendia gastar mais de R$5,4 milhões em serviços de recapeamento asfáltico.
Outro contrato que deu o que falar foi a compra de materiais de informática por R$3,4 milhões no início da pandemia de Covid-19.
Alvo dos órgãos de controle
Mas os contratos e atividades suspeitas do prefeito não ficam somente em “achismos”, ao contrário, eles são alvos de investigações. Como foi o caso do Ministério Público Federal (MPF), que o denunciou à Justiça em março de 2020 por desviar mais de R$ 19 milhões em verbas federais destinadas à educação da cidade.
Um ano depois, em julho de 2021, Saul também foi alvo de outra investigação que resultou na operação Maguta, dessa vez da Polícia Federal. Ele foi apontado como integrante de um esquema de licitação fraudulenta que previa a construção de escolas e creches municipais.
A operação teve como base a delação premiada de um empresário, que se sentiu prejudicado durante o processo licitatório do municípios tá Tabatinga. Ou seja, não é de hoje que os demais empresários são prejudicados por esse esquema, Thiago Nunes tem ganhado todas as licitações para combustível, exatamente para não quebrar esse corrente de corrupção entre ele e os prefeitos de Tabatinga e Amaturá.
Agora cabe ao Ministério Público do Amazonas apurar todas essas denúncias e abrir uma investigação acerca destes supostos atos ilícitos, cometidos pelo prefeito de Tabatinga e o empréstimo Thiago Moreno Nunes.
O prefeito do município de Tabatinga, Saul Bemerguy, ainda tentou abafar o caso silenciando veículos de comunicação, para que o caso não se espalhe e atrapalhe seus planos.
O jurídico do Jornal notícias populares do Amazonas formulará uma denúncia ao ministério público, para que façam uma investigação minuciosa a respeito de tais denúncias.
