Condenado por matar esposa grávida em Manaus alega que ‘perdeu a cabeça’ ao cometer crime

Suspeito asfixiou a vítima, arrastou e escondeu o corpo dela no Ramal do Pau Rosa, na BR-174.

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Manaus – João Paulo da Silva, de 42 anos, que foi condenado a 17 anos de prisão pela morte da esposa grávida, alegou que ficou nervoso durante uma briga e acabou “perdendo a cabeça”, levando-o a cometer o crime no dia 14 de fevereiro de 2018.

Ele se entregou na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na segunda-feira (29). O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, contou que João Paulo estava escondido em uma cidade no interior do estado e ao retorna a Manaus decidiu se entregar.

“Ele asfixiou a própria esposa e ocultou esse cadáver, que foi encontrado por um morador dias depois próximo à sua residência numa área de mata no Ramal do Pau Rosa, na BR-174. Na época, ele foi preso, mas depois a justiça entendeu que ele poderia responder em liberdade até ser condenada a 17 anos de prisão pelo feminicídio pela ocultação de cadáver”, contou.

Sobre a gravidez de sete meses da vítima, o delegado explicou que “as reportagens da épica relataram sobre ela estar grávida, mas isso não está citado nem no inquérito, nem na sentença. Ele foi condenado apenas pelo feminicídio dessa mulher e pela ocultação de cadáver. Esses foram os crimes”, explicou.

Apesar da condenação, a defesa de João Paulo ainda pode recorrer da decisão.

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