Distrito Federal – A bacharel em direito Marcella Ellen Martins, 31, foi presa suspeita de matar o noivo, o empresário Jordan Guimarães Lombardi, 40, em um motel no Distrito Federal. Após o crime, a mulher fugiu do local no carro da vítima. Horas depois, ela se entregou à polícia e confessou a autoria do crime.
Segundo o depoimento da jovem, o casal teria consumido drogas e chamado um garoto de programa, que acabou dispensado e presenciado uma discussão. Após a briga, a mulher teria atirado no empresário com a arma dele e decidido fugir. Ela bateu o veículo do noivo, avaliado em R$ 400 mil, no portão do motel, e depois teria tentado roubar uma Kombi. Por fim, pegou uma carona até um posto e decidiu se entregar.
De acordo com a polícia, o empresário, sócio de uma empresa de consultoria empresarial norte-americana com atuação em São Paulo, tinha hematomas no rosto e uma perfuração de bala no olho. Agentes do Corpo de Bombeiros que também foram acionados para atender a ocorrência, constataram que o corpo da vítima tinha algumas manchas esbranquiçadas e já apresentava estado inicial de rigidez cadavérica.
Em entrevista ao UOL, o advogado de Marcella, Johnny Cleik Rocha da Silva, disse que ao chegarem no motel os dois passaram a usar uma quantidade exagerada de drogas e misturaram doses de cocaína com cigarros de maconha e pílulas de ecstasy.
“Eles estavam muito drogados. Ontem, eles decidiram chamar um garoto de programa para ficar com eles. Segundo ela me contou, o rapaz chegou, ficou um tempo, mas descobriu que havia muita droga e também uma arma ali no quarto. Ele desconversou e foi embora”, afirma Silva.
Ainda segundo o advogado de defesa, Marcella é natural de Brasília, onde toda a família mora, mas que havia ido para São Paulo tentar a vida como modelo. Foi na cidade que ela conheceu o empresário. Ele explicou que o casal tinha ido ao Distrito Federal para fazer os preparativos para o casamento e a modelo queria reunir a família dela e fazer o casamento em DF, já que o casal não tinha contato com a família do empresário.
Na madrugada, o casal teria discutido por ela exigir que o noivo tomasse atitude para defender uma pessoa da família dele, que estaria sofrendo violência. Segundo o advogado, essa pressão teria motivado o empresário a adquirir a arma de fogo. Silva acrescenta ainda que ela teria ameaçado o noivo com a arma e, por isso, ele teria a desafiado e aplicado dois tapas nela. “Foi nesse momento que ela conta que, sem pensar, apertou o gatilho”. Em seguida, a mulher fugiu do local num Audi Q7 da vítima, chegando a derrubar o portão do motel.
O Uol informou que na Delegacia de Águas Lindas, em Goiás, segundo a polícia, a bacharela em direito confessou a autoria do homicídio e acabou presa em flagrante pela morte e também por roubo à mão armada, dada as abordagens a motoristas.
*Com informações do D24AM
