Arquidiocese de Manaus lança tema do Grito dos Excluídos 2019.

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A mobilização acontecerá, nesta quinta-feira (5), a partir das 16h, na rotatória após a saída da Ponte Jornalista Phelippe Daou, no Cacau Pirêra.

Manaus – Durante coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (3), no auditório do Centro Arquidiocesano São José, no Centro, a Arquidiocese de Manaus, por meio da Cáritas e Pastorais Sociais, apresentou detalhes do Grito dos Excluídos e Excluídas – Vida em Primeiro Lugar 2019. O evento, que chega a sua 25ª edição, acontecerá, nesta quinta-feira (5), a partir das 16h, na rotatória após a saída da Ponte Jornalista Phelippe Daou, no Cacau Pirêra (a 27 quilômetros a sudoeste de Manaus).

Para este ano, o lema escolhido foi ‘Este Sistema Não Vale! Lutamos Por Justiça, Direitos e Liberdade!’ e espera reunir cerca de 5 mil pessoas em uma romaria das águas, dando voz e vez a quem é colocado à margem da sociedade. “Na sua vigésima quinta edição, o ‘Grito’ já faz parte do calendário de eventos da sociedade civil. Seria muito bom se não fosse mais necessário fazer uma ação como essa. Isto seria possível caso o fenômeno da exclusão tivesse terminado ou diminuído a ponto de se tornar contornável”, disse dom Sergio Castriani, arcebispo metropolitano de Manaus.

Ele ressaltou, ainda, que em qualquer sociedade haverá indivíduos que serão excluídos ou que se colocarão com toda a liberdade fora da maioria. “Mas, no Brasil, o fenômeno da exclusão é sistêmico. Grupos inteiros de pessoas são excluídas da Saúde, Educação, moradia digna, segurança como fruto de um sistema excludente”, avaliou.
A iniciativa é encabeçada pela Igreja Católica, em todo o Brasil, e reúne movimentos sociais, visando despertar para a solidariedade, para a organização e renovação da esperança dos pobres, tornando-os sujeitos de uma nova sociedade, sinal do Reino de Deus.

O arcebispo ressaltou, ainda, que o Grito dos Excluídos não é um grito de desespero, mas de alegria pelo dom da vida e que “quer chegar àqueles que impedem as pessoas de viverem com seus planos econômicos e suas empresas que trazem a morte da natureza e da humanidade”.

Fonte: d24am

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