Seca severa revela destroços de navio do século XIX no Rio Madeira

Os restos da embarcação ficaram presos na passagem do Pedral do Marmelo

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Amazonas – A seca intensa que atinge o Rio Madeira neste ano trouxe à tona os destroços de um navio que, segundo historiadores, data do século XIX. Os restos da embarcação ficaram presos na passagem do Pedral do Marmelo, no município de Manicoré, interior do Amazonas.

Nessa quarta-feira (16), o nível do Rio Madeira registrou 10,53 metros, conforme informações da Defesa Civil do Estado. O Amazonas enfrenta em 2024 uma crise ambiental sem precedentes, com uma seca que começou de forma antecipada e já afeta mais de 800 mil pessoas no estado, de acordo com a Defesa Civil do Amazonas.

Os destroços históricos foram avistados pela primeira vez este ano por marinheiros e pescadores que passaram pela região na última semana de setembro.

Segundo o doutor em história social, Caio Giulliano Paião, ainda não é possível identificar com precisão a embarcação encontrada. Para isso, será necessário realizar uma pesquisa local e comparar dados com obras de autores que estudaram a navegação na Amazônia.

Atualmente, todos os 62 municípios do Amazonas foram oficialmente declarados em estado de emergência devido à grave seca e às queimadas que atingem o estado neste ano.

Seca provoca fila de caminhões no Porto da Ceasa

A estiagem de 2024 no Amazonas está provocando longas filas de caminhões no Porto da Ceasa, localizado na zona Leste de Manaus. O congestionamento é causado pela seca nos rios. O transporte de cargas de Manaus para Porto Velho normalmente utiliza a Hidrovia do Madeira, mas, devido à baixa do nível do rio, as balsas não estão operando.

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