Saiba quem são os donos das empresas que estavam fraudando licitações na UPA do Novo Aleixo

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Amazonas – O  Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), através da 77ª Promotoria de Proteção e Defesa do Patrimônio Público (77ª Prodepp/MPAM), deflagrou a operação “Jogo Marcado” em Manaus e Curitiba (PR), resultando na prisão de três pessoas. A operação investiga fraudes em licitações na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, localizada na Zona Norte de Manaus, envolvendo 40 contratos que desviaram quase R$ 2 milhões dos cofres públicos.

Os presos são Lara Luiz Farias, diretora-presidente da unidade; Giovana Antonieta, diretora financeira; e o empresário Edmilson Sobreira. Segundo o promotor Edinaldo Aquino, o trio é suspeito de falsificar processos licitatórios para beneficiar as seis empresas pertencentes à família de Edmilson Sobreira.

Durante as investigações, foi constatado que essas empresas, todas de uma mesma família, participavam das licitações da UPA, combinando valores entre elas. Os orçamentos apresentados ao setor de compras da UPA eram sempre próximos de R$ 50 mil, possibilitando a contratação por dispensa de licitação. Transações bancárias entre os empresários e servidores públicos foram descobertas, reforçando as suspeitas de fraude.

Os contratos incluíam serviços de assessoria jurídica, assessoria de pintura, manutenção, limpeza e assessoria contábil, todos realizados pelo mesmo grupo. Entre os investigados estão:

Elenice dos Santos Lima

Ednelson Dantas Sobreira de Souza (dono de duas empresas investigadas)

Julielson Souza Cordovil

Rodrigo Victor Medeiros Bastos e Franklin Jana Pinto (sócios da mesma empresa)

Renner da Cruz Silva

Ao todo, foram cumpridos 22 mandados entre Manaus e Curitiba (PR), sendo três de prisão temporária, 12 de busca domiciliar e sete de busca pessoal, em residências dos investigados e na própria UPA. A maior apreensão ocorreu no escritório central de uma das empresas, situado no Parque das Laranjeiras, Zona Centro-Sul. As fraudes ocorriam porque as seis empresas contratadas tinham relação de parentesco entre si e com o empresário Edmilson Sobreira, que supostamente organizava o esquema. As empresas concorriam nas licitações para diversos serviços, como aquisição de impressoras, autoclaves e água. As empresas envolvidas são: E. de S. Cordovil; Alvo Air Tech Serviços de Limpeza e Comércio de Licitação Ltda; EDS Serviços e Comércio de Elétricos Eireli; J. S. Cordovil; R.V.M. Bastos e R da C. Silva Ltda. Algumas dessas empresas pertencem a Ednelson Dantas Sobreira, parente do empresário Edmilson Sobreira.

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