Número de mortes do desabamento de prédio em Olinda-PE sobe para 6

Corpo de Bombeiros encontrou, na madrugada deste sábado (29), corpo de uma mulher de 60 anos, última vítima da tragédia

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O número de mortes provocadas após o desabamento de um prédio em Olinda (PE) subiu para seis, neste sábado (29).

O Corpo de Bombeiros encontrou nesta madrugada o corpo de uma mulher de 60 anos, a última vítima do desabamento parcial de um edifício de três andares no bairro de Jardim Atlântico.

O desabamento parcial da estrutura, na região metropolitana do Recife, ocorreu na noite da última quinta-feira (27).

Durante as buscas realizadas na sexta (28), outras cinco pessoas foram localizadas sem vida entre os escombros.

Outras cinco pessoas ficaram feridas no desabamento e receberam atendimento médico, sendo duas em estado grave.

As buscas pela última vítima desaparecida continuaram na noite de sexta-feira. Segundo a corporação, às 1h19 da madrugada deste sábado, ela foi encontrada pelas equipes de busca.

Após a última varredura realizada pelos cães, o trabalho dos bombeiros foi finalizado e o local ficou aos cuidados das Polícias Militar e Civil.

Vítimas do desabamento em Olinda

Entre os mortos, que não tiveram os nomes revelados, estão um homem de 32 anos e um adolescente de 13 anos.

Também estão quatro mulheres de 16, 32, 52 e 60 anos. Uma delas é Maria José, que era casada com um homem de 53 anos identificado apenas como Ebenezer, resgatado com vida pelo Corpo de Bombeiros por volta das 7h40 de sexta-feira, depois de passar mais de dez horas soterrado.

Entre os resgatados com vida em Olinda estão dois homens de 44 e 53 anos, duas mulheres, ambas com 25 anos, e outra mulher de 30.

Prédio condenado

A edificação, que tem 32 apartamentos, já havia sido desocupada e condenada para moradia pela Defesa Civil do município desde 2001.

No momento do incidente, no entanto, pelo menos 16 pessoas e três cachorros estariam no local.

Das onze pessoas atingidas, cinco ficaram feridas e seis não resistiram aos ferimentos.

O edifício está localizado em uma área em que outras dezenas de prédios já foram desocupados pela Defesa Civil de Olinda por problemas estruturais.

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