Após de 22 anos, réus do caso Lucas Terra são condenados a 21 anos de prisão

A mãe de Lucas Terra, Marion Terra, comemorou a condenação dos homens

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Os autores do homicídio contra o adolescente Lucas Terra, de 14 anos, foram condenados com pena de 21 anos de prisão em regime fechado nesta quinta-feira (27).

O garoto foi queimado vivo em 2001 pelos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus, Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva.

O crime aconteceu na cidade de Salvador, na Bahia.

A mãe de Lucas Terra, Marion Terra, comemorou a condenação dos homens.

“Depois de 22 anos, essa é a justiça que eu tanto esperava que eu queria. Eu queria vê-los condenados.”, disse Marion emocionada.

No julgamento, Marion lembrou do seu marido e pai de Lucas, Carlos Terra, que lutou incansavelmente por justiça e chegou a acampar em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, para cobrar celeridade no caso.

O pai do garoto morreu em 2019, devido a uma parada respiratória decorrente de uma cirrose hepática.

Condenação

Vinícius Dantas, um dos advogados da família e assistente de acusação, disse que os 21 anos são correspondentes a apenas ao crime de homicídio, triplamente qualificado pelo motivo torpe, o emprego de meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.

Ambos tinha condenação de 18 anos de prisão, mas foram expandidas para 21 anos.

Joel e Fernando também teriam estuprado o garoto após flagrá-los em relação sexual dentro da Igreja Universal do Reino de Deus, na capital baiana.

Já que o corpo de Lucas Terra estava muito carbonizado, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) não conseguiu identificar evidências deste crime.

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